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O conceito de rede nomológica, introduzido por Donald T. Campbell em 1955 e posteriormente aperfeiçoado por outros, como E.C. Tolman e D.C. McClelland, fornece um quadro teórico que auxilia na compreensão das relações entre construtos. Em essência, a rede nomológica é uma teia de variáveis e construtos interligados, muitas vezes guiados por um modelo teórico, que ajuda a esclarecer como essas variáveis estão conceitualmente relacionadas e como se espera que interajam (Cronbach & Meehl, 1955). A rede nomológica desempenha várias funções-chave na investigação psicológica:
Construtos Contextualizantes: Oferece um contexto para a compreensão de como diferentes construtos se relacionam entre si, fornecendo uma base teórica para as relações entre variáveis.
Utilidade Preditiva: A rede nomológica auxilia na previsão dos padrões esperados de correlações e associações entre construtos. Isso auxilia na formulação de hipóteses sobre como diferentes variáveis devem se relacionar.
Avaliação da Validade: Ao mapear as relações entre construtos, fornece uma base teórica para avaliar a validade das ferramentas de medição, incluindo a validade convergente.
Orientação da Investigação: Os investigadores utilizam a rede nomológica para orientar os seus estudos, ajudando a definir quais as variáveis que devem ser incluídas e como se relacionam entre si no âmbito da sua investigação.
A rede nomológica está intimamente interligada com a validade convergente no processo de validação das ferramentas de medição. Veja como os dois conceitos funcionam juntos:
Orientando o desenvolvimento da escala: A rede nomológica muitas vezes precede o desenvolvimento da escala. Os pesquisadores definem seu quadro teórico, incluindo como vários construtos se relacionam, e isso informa a criação de ferramentas de medição.
Formulação de Hipóteses: A rede nomológica auxilia na formulação de hipóteses sobre como o constructo que está sendo medido se relaciona com outros constructos dentro da rede. Os pesquisadores preveem que sua escala deve se correlacionar positivamente com variáveis que representam construtos semelhantes ou teoricamente relacionados.
Avaliação da Validade Convergente: Quando a escala é administrada e os dados são coletados, a avaliação da validade convergente envolve a análise das correlações entre os escores da escala e outras medidas dentro da rede nomológica. A escala deve apresentar correlações positivas com variáveis teoricamente relacionadas, consistentes com as previsões feitas com base na rede.
Confirmando relações de rede: A demonstração bem-sucedida de validade convergente fornece evidências de que a escala representa com precisão seu construto pretendido dentro da rede nomológica. Isso, por sua vez, fortalece a validade geral da rede e da própria ferramenta de medição.